A quintura que aquece o meu juízo
Ta tão quente que o sol se escondeu
As pombinhas que voaram pra o céu
Até hoje ainda tão no prejuizo
Pra escapar nesse forno é preciso
Ter no bucho um cacto bem potente
E que tenha tanta água que aguente
Suportar tamanha agonia
Uma pomba que voar durante o dia
Vai virar um urubu bem de repente
Soneto da Liberdade
Quem me dera encontrar no firmamento
As respostas que eu vivo a procurar
ah, se o tempo quisesse me ensinar
Tudo aquilo que preciso no momento
Se encontrasse nas estrelas o alento
E se a lua pudesse me acalmar
Se ao sol eu pudesse perguntar
O que haverá de me dar contentamento
Ah, se os sonhos que me traz inspiração
Não virassem tão somente uma ilusão
Mas pudessem mudar a realidade
Ao invés do tormento, dar-me alegria
Pra nascer um novo mundo a cada dia
Pra que eu viva todo dia em liberdade!
As respostas que eu vivo a procurar
ah, se o tempo quisesse me ensinar
Tudo aquilo que preciso no momento
Se encontrasse nas estrelas o alento
E se a lua pudesse me acalmar
Se ao sol eu pudesse perguntar
O que haverá de me dar contentamento
Ah, se os sonhos que me traz inspiração
Não virassem tão somente uma ilusão
Mas pudessem mudar a realidade
Ao invés do tormento, dar-me alegria
Pra nascer um novo mundo a cada dia
Pra que eu viva todo dia em liberdade!
Novo governo, velhas práticas!
No seu primeiro ato após a
posse o “novo” prefeito do Recife, Geraldo Júlio, apresentou o seu primeiro
projeto, o hospital da mulher. Aliás, pra quem coordenou quase tudo nessa vida,
ele demorou muito para tomar a iniciativa, aja visto que o projeto estava
pronto no Campo das Princesas e foi dado de presente pelo governador ao ex-auxiliar
e todo poderoso Geraldo.
O que é estranho na encenação é
o fato de o agora prefeito Geraldo, que coordenou desde a criação do universo
até o bem estar das pessoas de Pernambuco, nunca ter observado a carência dos
recursos para atender as mulheres do nosso estado. Carência que poderia ter
sido amenizada se tivesse investido no CISAM – UPE, um hospital escola referência
no atendimento a mulher, bem como no HUOC – UPE, mais um hospital da Universidade
de Pernambuco, onde as metas do desgoverno de Eduardo Campos monitoradas por
Geraldo Júlio era de cortar o que chamam de gastos, ou seja, precarizar os
serviços.
Mas nada é feito ao acaso, para
esses governos de metas, onde a qualidade de vida do povo é verificada em números
sem ter contato com a realidade, é comum sucatear o público para entregar ao
privado. Tem sido assim na saúde, onde o IMIP e semelhantes tomam conta dos
novos empreendimentos do Governo de Pernambuco. Por essa ótica é fácil saber por
que os hospitais públicos vivem em crise e contenção de gastos, basta ver as
prioridades desses governos.
Geraldo ao lançar sua primeira
obra, na verdade está apenas cumprindo o seu primeiro acordo como prefeito,
afinal, teve sua candidatura ameaçada, apesar da parcialidade da justiça
eleitoral, por fazer campanha dentro das dependências do IMIP, e pelo visto
saberá retribuir o gesto dos seus aliados. O PSB só não cumpre acordo com o
povo, mas com empresários e financiadores não falta nunca.
Pelo visto o que pintaram como
sendo novo já veio cheio de vícios e retóricas prontas, e pode ser uma nova
face dos velhos coronéis.
Flor e espinho
Poesia de Danillo Barbosa
Se nós fomos felizes algum dia
Desse dia eu nem me lembro mais
Emoções entre nós não são iguais
E não há o sentimento que havia
Se um dia já foi tudo alegria
Já não ha entre nós cumplicidade
E o amor não é mais uma verdade
Se era flor hoje só sobrou espinho
Se não queres a mim me dar carinho
Vou gozar minha vida em liberdade
Inspirado na poesia de Pedro Torres Filho
Se nós fomos felizes algum dia
Desse dia eu nem me lembro mais
Emoções entre nós não são iguais
E não há o sentimento que havia
Se um dia já foi tudo alegria
Já não ha entre nós cumplicidade
E o amor não é mais uma verdade
Se era flor hoje só sobrou espinho
Se não queres a mim me dar carinho
Vou gozar minha vida em liberdade
Inspirado na poesia de Pedro Torres Filho
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