Aos Faroleiros: Em resposta aos comentários no site Farol de Notícias após publicação de artigo



Venho respeitosamente me apresentar. Aprendi na minha militância política a divergir programaticamente, respeitando as pessoas. Aprendi a enfrentar as adversidades na vida e na política, sem desmerecer qualquer cidadão. Aprendi que só se constrói um Estado democrático, permitindo que cada pessoa tenha a livre escolha de apresentar as suas opiniões.

Sou um libertário, militante socialista, defensor de uma profunda transformação da sociedade, defensor de um mundo mais justo. Admito que temos problemas crônicos, mas reconheço os avanços que já conquistamos. Não pratico política de forma cega e alienada, mas exerço, e não abro mão, o meu direito de fazer a crítica. Da mesma forma respeito a opinião de cada um e cada uma de vocês.

Quando decidi enviar o meu primeiro artigo para este site, foi exatamente pelo fato de encontrar aqui um espaço que nos permite escrever e publicar as nossas opiniões, de forma indiscriminada. O Farol de Notícias, diferente de outros sites ou blogs, nos dá espaço para fazermos o debate com a sociedade, e assim tenho feito. Já vi artigos dos mais diversos, que falam de vários governos e lideranças políticas, e isso me deixa bastante à vontade para seguir escrevendo.

Espero que possamos seguir fazendo um bom debate, sem atacar as pessoas, mas com o direito de divergir politicamente. Só assim conseguiremos construir um país cada vez melhor, onde as nossas divergências não nos torne inimigos.

Sou Divonaldo Barbosa, nasci em São José do Egito há 28 anos e atuei no Movimento Estudantil em nível nacional. Fui Secretário Geral da União dos Estudantes de Pernambuco e Presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Pernambuco.  Filho de um simples bodegueiro e de uma professora, hoje dona de casa, fui forjado na luta do povo e cresci vendo o meu avô defender Miguel Arraes, motivo que me fez despertar para a política partidária. Ingressei no PT em 2006 e participo ativamente das atividades do meu partido, no entanto, tenho divergências internas, expostas nas instâncias partidárias sempre que somos convocados. Sou militante da tendência interna do PT – Articulação de Esquerda – e acredito que só na luta popular construiremos outra sociedade.

Guardo os meus textos na minha memória virtual, visível em: 

 Saudações a todos e todas.

UM DIA DE RESISTÊNCIA E DE LUTA



Para muitos o 1º de maio é apenas mais um feriado, dia de confraternização das pessoas que tem emprego, dos que trabalham. Mas, a história por trás desta data tem muitas páginas e muita luta.

O dia do trabalhador representa um marco na resistência da classe trabalhadora historicamente oprimida, contra as má condições de trabalho, contra a exploração, as elevadas jornadas e os baixos salários. O 1º de maio, foi escrito nos anais da história com o suor e o sangue derramado por dezenas de milhares de operários, que dedicaram as suas vidas à luta pelo direito de viver dignamente.

Operários de todo o mundo foram brutalmente explorados, e mesmo em um tempo que já não se fala na escravidão formal, homens e mulheres sentem na pele a imposição sem limites do sistema, onde os patrões capitalistas visando cada vez mais lucros escravizam de outra forma, obrigando os trabalhadores a submeter-se a jornadas de trabalho que ultrapassam os limites do corpo.

Há 124 anos a Segunda Internacional Socialista instituiu a homenagem aos trabalhadores, ato dedicado aos operários mortos em 1886 nos Estados Unidos por protestarem por melhores condições de trabalho. Ao longo de todos esses anos, no mundo inteiro, muitos trabalhadores seguiram na luta para alcançar as conquistas tão sonhadas por milhões de cidadãos e cidadãs de cada canto do planeta, que somente pela luta, venceram algumas batalhas, tendo acesso a direitos básicos, mas, que antes eram inimagináveis.

No entanto, é necessário despertar em cada filho do operariado a consciência de classe, fortalecendo a luta pela transformação profunda da sociedade, uma sociedade sem exploração, sem desigualdades. É indispensável formar a juventude para esses desafios, e continuar com firmeza a luta dos que tiveram a ousadia de sonhar com um outro mundo possível, um mundo justo e fraterno.

É preciso sonhar sem ter medo, lutar com ousadia e vencer com coragem!  

VIVA OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE TODO O MUNDO!